sábado, março 17, 2007

quarta-feira, janeiro 31, 2007

domingo, outubro 22, 2006



A linguagem dos acidentes eram recordações de velocidade;
depois dos outros, restava-mos nós,
um por um fomos deixando o grande espaço azul para trás,
alguém permanente, omnipresente, os outros transparentes.


Ficamos ali a olhar um para o outro,
depois do cinema as palavras são sempre falsas,
cinematográficas;
desencontrámo-nos na dança das palavras,
dois corpos nus em harmonia com a luz…
Talvez o belo

Parecia que o movimento linear da sala se igualava com o burburinho da cozinha, a televisão estava desligada, as despedidas eram permanentes…Como se voltasse-mos a ver no dia seguinte…

Um quadrado geométrico em redor do espaço quadriculado, olhos congelados, uma outra pessoa…


Eu sei, tu sabes, ela sabe, nós sabemos, vós sabeis, eles sabem…

Eu ainda sabia que a união,era de facto um conjunto com a luz que a palmeira deixava trespassar; ele olhava permanentemente para ela sem que fosse correspondido,
gestos melosos da linguagem corporal

domingo, setembro 24, 2006

As duas mesmas pessoas, do lado da outra…Conhecidos, amigos, conhecedores do mesmo espaço em mutação…Outros três ficavam na parte de trás, desaparecidos no desenho…Pequenos pedaços de auto-estrada.
Parecia que o movimento linear da sala se igualava com o burburinho da cozinha, a televisão estava desligada, as despedidas eram permanentes…Como se voltasse-mos a ver no dia seguinte…
Somos todas estas pessoas que saltam de espaço em espaço…Paro como se parasse por momentos… O meu desenho conclui que não sou eu que faço conclusões, são imagens periódicas dos meus olhos cegos.

quinta-feira, setembro 21, 2006


Por vezes as vontades de concluir o traço, emaranhavam-se nas precipitações das conclusões. Conheço todas estas pessoas que me são totalmente estranhas, o vapor e o fumo atlético confundiam o café alienígena com o sentimento comum.
Talvez fosse o princípio do café ou os meus amigos extraterrestres, mas o aroma do dia a dia continuava imperturbável no mesmo espaço apocalíptico daquelas mesas incolores

quarta-feira, setembro 20, 2006

Ainda não sei se era ontem ou hoje no Café, estavam dois humanos sentados, encostados enquanto as ondas do café poluíam o clima em aromas de contestação, penso que não havia mais ninguém para alem da conversa sumptuosa que os dois ser exprimiam…